quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Carta 12 O Pendurado (O Apostolado)

Renuncio à palavra e a tudo que ouvi. A natureza se funde à graça da existência e a beleza me contempla como seu espelho. Eis o meu desejo de servir, a minha devoção, o meu sacrifício. O que tenho não me pertence. O que virá será pleno de força. Sacrifica-se o maior pelo menor. O macrocosmo pelo microcosmo. O bem se perpetua em sua nascente. Abnegar-me para servir mais. Não dormir enquanto estiver de guarda. Vigiar o caminho. O que perderes te será devolvido. Antigas amarguras se dissipam. É o coração que fala. O belo aperfeiçoa a alma. Colho sorrisos. Encaro os fatos. Assim consuma-se a minha missão. 

13/08/2015 - 00h39


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